terça-feira, 25 de maio de 2010

Tempestade abre cratera gigante na capital da Guatemala


Geólogos acreditam que solo rico em calcário aliado a chuvas terá sido a causa do fenómeno

O Governo da Guatemala disponibilizou esta imagem impressionante, em que se pode ver uma cratera circular de sessenta metros de profundidade que se abriu repentinamente na capital do país, apenas uma hora depois da tempestade tropical Agatha.O buraco, com 30 metros de diâmetro, engoliu três casas e arrastou até à profundidade pelo menos duas pessoas. Um terceiro indivíduo está desaparecido há centenas de desalojados.Os geólogos, que examinaram o fenómeno, asseguram que a forma circular perfeita sugere a existência prévia de covas subterrâneas. No entanto, ainda não existem respostas concretas para explicar este mistério.“Posso assegurar o que não é. Não se trata de uma falha geológica nem de um resultado de um terramoto. É tudo que sabemos. Para investigarmos mais temos de descer”, explicou David Monterroso, engenheiro e geofísico da Agência Nacional da Guatemala para os Desastres Nacionais.Crateras como as da imagem formam-se em sítios em que o subsolo é rico em calcário, sais ou outras rochas solúveis e que se dissolvem facilmente em contacto com a água.Neste caso, acredita-se que a tempestade tropical Agatha alimentou uma corrente subterrânea que foi minando e destabilizando o terreno que acabou por se afundar na totalidade.Sem aviso prévioEsta classe de fenómenos é relativamente comum na Flórida, Texas, Alabama, Missouri, Kentucky, Tennessee e na Pensilvânia, segundo os dados do Serviço de Vigilância Geológica dos Estados Unidos.
Crateras no solo não costumam ser tão grandes como a que se abriu no fim-de-semana passado
No entanto, as dimensões do buraco da Cidade da Guatemala são muito maiores que a média.Além disto, enquanto as outras crateras abrem-se gradualmente, à medida que a erosão vai destruindo o subsolo, a da Guatemala pertence à categoria mais perigosa − os que se abrem de forma súbita e sem aviso prévio.Conhecem-se casos de buracos deste tipo que engoliram subitamente carros e casas e que inclusivamente chegaram a secar lagos inteiros em questão de minutos.Aconteceu, por exemplo, com o lago Jackson, na Florida, de 16 quilómetros quadrados e que desapareceu sem deixar rastro em Setembro de 1999.O lago foi engolido por um buraco de 15 metros de profundidade, muito menor do que o mostrado na imagem cedida pelo governo guatemalteco.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43104&op=all#cont
Reflexão: Nunca vimos tal coisa, pode ser a fúria da natureza, como ela tem vindo a mostrar-nos coisas totalmente inesperadas.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sismo no Chile terá reduzido duração de dias na Terra


Cálculo foi baseado num complexo modelo computadorizado


Cientistas da Agência Espacial Americana (Nasa), afirmam que o terramoto de magnitude 8,8 graus na escala de Richter que atingiu o Chile, no passado dia 27 de Fevereiro, pode ter reduzido a duração dos dias na Terra. O artigo da Nasa revela ainda que pode ter alterado o eixo da Terra e reduzido em 1,26 microsegundo (ou 1,26 milionésimo de segundo) em cada dia. Os responsáveis pelo estudo fazem parte da equipa do cientista Richard Gross e realizaram um cálculo por meio de um complexo modelo computadorizado sobre como é que o abalo teria modificado a rotação do nosso planeta.Richard Gross, autor do estudo, disse que a alteração provocada pelo tremor num dos eixos da Terra foi ainda maior, ou seja, de oito centímetros e que pode ter sido maior do que o observado no sismo que atingiu a Sumatra em 2004, com magnitude de 9,1 graus.Apesar do sismo que sacudiu o Chile ter sido muito menor do que o da Sumatra, prevê-se que tenha alterado mais a posição do eixo da Terra por dois motivos: primeiro, ao contrário do anterior, localizado perto do Equador, o terramoto chileno aconteceu nas latitudes abaixo dele, o que o torna mais eficaz na mudança do eixo do planeta e, segundo, a falha responsável pelo sismo chileno foi mais profunda e num ângulo ligeiramente mais acentuado.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40207&op=all#cont
Reflexão: Há cinquenta anos que o eixo da terra anda a inclinar, mas talvez agora tenha sido mais acentuado devido aos sismos frequentes e tudo se comprova hoje melhor que antigamente.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Energia hidroeléctrica


Esta é a forma de energia gerada em instalações de produção de energia eléctrica por transformação de energias primárias, como a energia hidráulica de rios, lagos e marés.
Na mais generalizada técnica para gerar electricidade, uma fonte de energia primária é utilizada para produzir vapor de água, que produz uma corrente de alta pressão que movimenta a turbina nas barragens. Antes da construção das barragens as populações têm utilizado as quedas de água como uma fonte de energia já há muitos anos.

Vantagens: A energia hidroélectrica é uma energia renovável. A produção de electricidade é contínua. As barragens regularizam muitas vezes os cursos de água, sendo que o armazenamento da água pode servir para a irrigação dos terrenos vizinhos. A energia produzida pode ser armazenada.



Desvantagens: A energia hidroeléctrica implica a construção de barragens para a criação de albufeiras, o que implica a deslocação de populações, campos de cultivo e alteração da vida selvagem agredindo, por vezes, a migração de várias espécies animais. As barragens construídas para a sua produção têm um tempo de duração limitado. Todos os rios transportam sedimentos que podem assorear o lago da barragem.
Um exemplo de assoreamento é a barragem de Assuão, no Egipto, construída em 1960 e que se prevê que em 2005 tenha metade do reservatório preenchido por sedimentos transportados pelo Rio Nilo. A determinação de locais capazes é um factor limitante para o desenvolvimento em larga escala da produção de energia hidroeléctrica.



Fonte: http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeticos.htm

Reflexão: Esta energia é gerada em instalações de produção de energia eléctrica por transformação de energias primárias, como a energia hidráulica de rios, lagos e marés.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Energia geotérmica


A energia geotérmica resulta do calor interior da Terra que, devido a fenómenos vulcânicos recentes, à radioactividade natural das rochas e à elevação do manto, pode ser aproveitado para a produção de energia. Esta energia pode ser recuperada directamente de um fluido gasoso ou líquido ou, caso não exista fluido, através da injecção de água em maciços rochosos profundos.
Existem dois tipos de geotermia: de baixa temperatura (baixa entalpia) - se a temperatura do fluido é inferior a 150 oC; e de alta temperatura (alta entalpia) - se a temperatura do fluido é superior a 150 oC.



Vantagens: Os impactes ambientais associados a este recurso energético são moderados. Ao nível da utilização e alteração dos solos o impacte é também muito reduzido. Em zonas de elevado potencial geotérmico, a eficiência energética é elevada e a exploração dos recursos geotérmicos tem custos reduzidos.
Desvantagens: Existem poucos locais com potencial geotérmico e este é um recurso energético que se esgota rapidamente quando usado exaustivamente. Da utilização da energia geotérmica resulta poluição: alguma poluição atmosférica, como a emissão de CO2, embora seja mais baixa em comparação com os combustíveis fósseis; poluição sonora e cheiros desagradáveis. O aproveitamento da energia geotérmica apresenta inconvenientes, pois certos elementos nocivos, como o enxofre, podem vir até à superfície, para além do facto dos terrenos poderem sofrer uma certa subsidência (movimento de descida). Para além disto, os custos de instalação e segurança de infra-estruturas para aproveitamento da energia geotérmica são elevados.




Fonte: http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeticos.htm

Reflexão: A energia geotérmica resulta do calor interior da Terra que, devido a fenómenos vulcânicos recentes, à radioactividade natural das rochas e à elevação do manto, pode ser aproveitado para a produção de energia. Através de imagens explicativas, tentamos da melhor forma explicar a energia geotérmica.

sábado, 15 de maio de 2010

Cratera gigante descoberta no Congo


Estudo revela que terá sido provocada pelo impacto de um meteorito há 145 milhões de anos

Cratera em Wembo Nyama, no Congo
Uma cratera gigante foi identificada em Wembo Nyama, no Congo. Devido à desflorestação ocorrida nos últimos anos, o «buraco» com 46 quilómetros de largura tornou-se visível.A equipa italiana de cientistas da Universidade de Pádua, que realizou o estudo, afirma que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um asteróide com dois quilómetros de largura, há 145 milhões de anos.O estudo, apresentado por Giovanni Monegato na conferência de Ciência Lunar e Planetária, que decorreu a semana passada em Woodlands, Texas, explica que a forma da cratera ficou destacada pela desflorestação e por o rio Uniam um afluente do Lomani, correr à sua volta.A parte central do círculo é irregular e tem 550 metros de altitude. Esta zona eleva-se mais 60 metros acima da depressão por onde circula o rio, o que acontece normalmente em crateras criadas por impacto.As bordas da cratera não se encontram bem definidas o que pode explicar-se, segundo os especialistas, pelo desgaste e a erosão que acontece num clima tropical.A investigação sobre a cratera vai continuar. A equipa vai examinar as rochas para encontrar pistas que confirmem de forma definitiva que se trata de uma cratera provocada pelo impacto de um meteorito.Uma das formas de o provar será a análise do quartzo, um mineral que fica deformado quando pressionado por uma força massiva.Artigo: The Ring Structure of Wembo-Nyama (Eastern Kasai, R.D. Congo): A Possible Impact Crater in Central Africa
Reflexão: O nosso planeta tem várias crateras de difícil percepção. Na floresta amazonica devem existir algumas delas, ainda não detectadas.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Energia nuclear



Esta é a energia que se encontra contida no núcleo do átomo e que dele pode ser retirada para diversos fins, isto é, a energia obtida como resultado de fissão (separação dos núcleos de urânio ou de plutónio) ou de fusão nuclear (combinação de núcleos atómicos leves).




A energia produzida por fissão nuclear tem sido utilizada, desde 1945, na criação de armas nucleares e, desde 1950, como geradora de electricidade. Continuam a realizar-se pesquisas com o objectivo da utilização controlada de fusão nuclear. A energia nuclear obtém-se a partir de minerais radioactivos por processos que envolvem mudanças ao nível dos núcleos atómicos dos minerais utilizados.
A sua produção, nas centrais nucleares, recorre a processos onde é provocada a cisão nuclear de um elemento radioactivo, de forma, a que se liberte grande quantidade de energia sob a forma de calor. Esse calor é, então, aproveitado para produzir vapor de água que, por sua vez, é usado na produção de electricidade. A fissão nuclear de um átomo de urânio produz cerca de 3,2x10^-11 joules, enquanto que a combustão de um átomo de carbono produz cerca de 6,4x10^-19 joules. Para igual massa, o urânio produz cerca de 2 500 000 vezes mais energia por fissão que o carbono por combustão.
Assim, ao contrário dos combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, que têm de ser queimados em grandes quantidades para poderem produzir energia, os combustíveis nucleares são utilizados em pequenas quantidades e as reservas são, contrariamente às obtidas por intermédio de combustíveis fósseis, guardadas para futuras utilizações.



Vantagens: As reservas de urânio são extensas pelo que o problema de esgotamento não é uma preocupação, como no caso dos combustíveis fósseis.
Desvantagens: Os custos ambientais associados a este recurso energético são elevados, nomeadamente ao nível de potenciais acidentes em centrais nucleares. A produção de resíduos radioactivos extremamente nocivos para os seres vivos - uma das grandes desvantagens da utilização da energia nuclear - implica a existência de locais suficientemente seguros para que estes resíduos possam ser armazenados sem que ocorra a contaminação de solos, águas e seres vivos. A construção e manutenção das centrais nucleares são muito dispendiosas. A exposição de organismos vivos a elevados níveis de radioactividade, um dos perigos associados ao uso da energia nuclear, pode provocar, por exemplo, cancros e malformações fetais.


Fonte: http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeticos.htm

Reflexão: A energia nuclear obtém-se a partir de minerais radioactivos por processos que envolvem mudanças ao nível dos núcleos atómicos dos minerais utilizados.
A sua produção, nas centrais nucleares, recorre a processos onde é provocada a cisão nuclear de um elemento radioactivo, de forma, a que se liberte grande quantidade de energia sob a forma de calor.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Combustíveis fósseis

Os combustíveis fósseis são as substâncias formadas, em tempos geológicos recuados, por fossilização de matéria orgânica e que se podem combinar com o oxigénio, libertando energia com elevação da temperatura. Na sua formação intervêm factores como a pressão, o calor, o tempo e a acção de bactérias anaeróbicas.
Os combustíveis fósseis ocorrem na crusta terrestre sob a forma sólida (carvões), líquida (petróleo bruto) e gasosa (gás natural). Como recursos naturais não renováveis, os combustíveis fósseis encontram-se próximo do seu esgotamento. No entanto, constituem o recurso energético mais utilizado pelo Homem, sendo que cerca de 75% da energia consumida a nível mundial provém dos combustíveis fósseis.



A utilização dos combustíveis fósseis apresenta, contudo, grandes desvantagens, não só para o meio ambiente como também para os seres vivos, de uma maneira geral, e para o ser humano, em particular. A sua exploração é causa de fenómenos como as chuvas ácidas, o aquecimento global e a degradação da camada de ozono.

Desvantagens do petróleo: No caso do petróleo, cujas reservas poderão esgotar-se daqui por 100 anos, as desvantagens prendem-se com a emissão de grandes quantidades de dióxido de carbono, que é um dos principais poluentes da atmosfera e que contribui para o aumento do efeito de estufa, e da poluição e destruição de ecossistemas aquáticos, devido a acidentes no transporte deste combustível.

Desvantagens do Carvão: A utilização do carvão como fonte energética provoca, por sua vez, alterações graves ao nível dos solos, da atmosfera e dos recursos hídricos, principalmente devidas a emissões de dióxido de enxofre que provocam chuvas ácidas e a acidificação dos solos. O uso deste recurso energético é responsável pela emissão de outros gases poluentes, como o dióxido de carbono, que aumentam o efeito de estufa e o consequente aquecimento global do planeta.



Desvantagens do Gás Natural: Emite metano provocando efeito de estufa e em relação ao butano é mais difícil de ser transportado e liquefeito, sendo mais tóxico e tendo um carácter mais explosivo.

Fonte: http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeticos.htm

Reflexão: A utilização dos combustíveis fósseis apresenta, grandes desvantagens, não só para o meio ambiente como também para os seres vivos, de uma maneira geral, e para o ser humano, em particular.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Fontes de energia


A utilização dos recursos energéticos é vital para as actuais necessidades humanas, pois à medida que as sociedades humanas evoluem, o consumo de energia aumenta. O ser humano recorre a várias fontes energéticas - combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural), e energias solar, geotérmica, hidroeléctrica, eólica e nuclear. Embora ainda não sejam utilizadas em grande escala, foram encontradas algumas soluções energéticas que passam pela exploração das energias hidroeléctrica, eólica, das marés, das ondas, da biomassa, do biogás e solar. Os combustíveis fósseis são de todas as fontes energéticas as mais exploradas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Recursos geológicos



Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, directa ou indirectamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano.
Podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos ou as propriedades desses materiais, como o calor ou a radioactividade que certas rochas e minerais libertam.
Os recursos geológicos podem ser renováveis - gerados a uma velocidade superior àquela a que são explorados (à escala da vida humana) - ou não renováveis - consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, não podendo ser substituídos, pelo menos num espaço de tempo razoável, a comparar com a escala da vida humana.



O aproveitamento destes recursos está dependente da concentração a que estes se encontram na crosta terrestre de modo a permitir a rentabilidade da sua exploração. Os recursos geológicos de um país são formados pelo conjunto dos recursos, conhecidos e desconhecidos, que existem na parte acessível da crosta terrestre. Quanto um recurso geológico conhecido pode ser explorado, quer do ponto de vista legal quer económico, denomina-se reserva.
Em teoria, todos os recursos geológicos classificados como depósitos conhecidos podem tornar-se reservas. Para que tal aconteça pode aumentar o preço do respectivo recurso ou o desenvolvimento de tecnologia que permita a sua extracção a baixo custo.


--> “Recursos” = materiais úteis que podem ser extraídos e tornados um bem utilizável com lucro (já ou num futuro razoável)
--> “Reservas” = porção de um recurso que está identificada e disponível imediatamente (extraível económica e legalmente no momento da avaliação)



De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroeléctrica, energia eólica, energia nuclear), recursos minerais (metálicos e não metálicos) e recursos hidrogeológicos. Esta não é, porém, uma classificação rígida pois a água, por exemplo, tanto pode ser considerado um recurso hidrogeológico como energético.
A exploração dos recursos geológicos tem vindo a aumentar de forma dramática com o crescimento da população humana e com desenvolvimento industrial. Muitos destes recursos caminham para o esgotamento, o que torna urgente a adopção de uma exploração sustentada.

Fonte:http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf

Reflexão: Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. exploração dos recursos geológicos tem vindo a aumentar de forma dramática com o crescimento da população humana e com desenvolvimento industrial.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Dobra:

Deformação que ocorre nas rochas e que resulta do arqueamento de camadas rochosas, inicialmente planas, com comportamento dúctil, pela acção de tensões compressivas. Estas deformações podem ser macro ou microscópicas. As dobras formam-se no interior da crusta ou do manto de forma lenta e gradual, emergindo à superfície devido aos movimentos tectónicos e à erosão.
Os elementos de dobra, que caracterizam a geometria das dobras, são:
- os flancos, ou vertentes da dobra, porções de menor curvatura;
- a charneira, que corresponde à zona de convergência das camadas de cada flanco, ou seja, a linha que une os pontos de máxima curvatura de uma dobra;
- o núcleo, formado pelas camadas mais internas da dobra;
- o plano ou superfície axial, plano que contém as charneiras dos diferentes estratos dobrados, dividindo a dobra em dois flancos sensivelmente iguais:
- o eixo da dobra, que corresponde ao ponto de intersecção do plano axial com a charneira.









As dobras podem ser classificadas segundo a sua disposição espacial e segundo a idade das rochas que as constituem:
- De acordo com a disposição espacial das dobras, estas podem ser denominadas dobras antiforma, com concavidade voltada para baixo, dobras sinforma, com concavidade voltada para cima, ou dobras neutras, cuja abertura se orienta lateralmente (com eixo vertical).
- De acordo com a idade das rochas que as constituem, estas podem ser designadas por rochas anticlinais, quando as rochas mais antigas se encontram no núcleo da antiforma, ou por rochas sinclinais, quando as rochas mais recentes se localizam no núcleo da sinforma.








Numa dobra, a posição das camadas rochosas no espaço pode ser definida pela direcção e pela inclinação das camadas. A direcção da camada é dada pelo ângulo formado pela directriz (definida pela intersecção do plano da camada com o plano horizontal) com a direcção N-S geográfica dada pela bússola. A inclinação dos estratos, correspondente ao ângulo formado pela pendente (linha de maior declive) com o plano horizontal, é determinada com clinómetros.






NOTA: Para justificar que uma dobra é antiforma, sinforma ou neutra é preciso referir a orientação da concavidade. Ex: a uma dobra neutra pois a concavidade encontra-se virada para o lado esquerdo.

Reflexão: Entre as estruturas dobradas é frequente distinguir formações, originadas por erosão, denominadas domas, em que a parte central é ocupada pelos estratos mais antigos, e bacias ou cuvettes, em que a parte central é ocupada pelas camadas mais recentes. Quanto à simetria, as dobras, quando mantêm a espessura dos estratos, denominam-se isopacas; se os estratos se encontram deformados, as dobras denominam-se anisopacas.
O estudo de dobras e falhas assume particular interessa geológico, porque a sua caracterização contribui, por exemplo, para a compreensão e interpretação do relevo, para compreensão da história geológica de uma determinada área e para localização de estruturas geológicas de interessa económico.

Fonte:http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/04/deformacao-das-rochas-falhas-e-dobras.html

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Estruturas geológicas originadas por deformação: Dobras e Falhas


Falha:

Deformação descontínua que ocorre quando o limite de plasticidade do material rochoso é ultrapassado, verificando-se a fractura das rochas, acompanhada pelo deslocamento dos blocos fracturados um em relação ao outro. Resultam de tensões compressivas, distensivas ou de cisalhamento quando as rochas manifestam um comportamento frágil.

Numa falha há a considerar os seguintes elementos:
- Plano de falha, que é uma superfície não necessariamente plana, definida pela fractura e pelo movimento dos blocos. A sua inclinação pode variar entre 0o e 90o. Quando o plano, devido à deslocação dos blocos, se apresenta polido, denomina-se espelho de falha.
- Lábios de falha, que são os dois blocos deslocados. Os lábios de falha diferenciam-se, segundo o seu movimento relativo, em lábio superior ou levantado (fica a um nível superior) e lábio inferior ou descaído (fica a um nível inferior).
- Tecto, corresponde ao bloco que se situa acima do plano de falha.
- Muro, corresponde ao bloco que se situa abaixo do plano de falha.
- Rejecto ou rejeição da falha, que é a menor distância entre dois pontos que estavam juntos antes da fractura e do deslocamento.
- Linha de falha, que é a interacção do plano de falha com a superfície do terreno ou com qualquer um dos estratos.
- Escarpa de falha, corresponde ao ressalto topográfico produzido pela falha, ou seja, é a superfície elevada produzida pela ruptura e deslocação dos blocos de falha.
Os principais tipos de falha, de acordo com a inclinação do plano de falha e com o movimento dos lábios, são:
- Falha inversa ou compressiva, também designada falha de compressão ou cavalgante. Forma-se, normalmente, quando o material rochoso está sujeito a uma tensão compressiva, como acontece em zonas de colisão de placas tectónicas. Neste tipo de falha, o bloco descaído situa-se por baixo do plano da falha. Os lábios da falha formam entre si um ângulo agudo.





- Falha normal ou distensiva, que se forma, normalmente, quando o material rochoso está sujeito a uma tensão distensiva, como acontece em zonas de separação de placas tectónicas, continentais ou oceânicas. Neste tipo de falha, um dos lábios (tecto) apresenta-se descaído relativamente ao outro (muro), formando entre si um ângulo obtuso. O plano da falha prolonga-se por baixo do bloco descaído.


- Falha de desligamento, também denominada falha deslizante ou de deslizamento.



Formam-se, geralmente, quando o material rochoso está sujeito a uma tensão de cisalhamento. São frequentes em certas zonas oceânicas das placas litosféricas, como é o caso das falhas transformantes que podem ser responsáveis pelo desligamento verificado nos riftes. Neste tipo de falha, os blocos sofrem movimentos horizontais e paralelos à direcção do plano de falha (deslizamentos).








A posição das falhas no espaço pode definir-se de acordo com a direcção e a inclinação do plano de falha.
A direcção da falha é dada pelo ângulo formado por uma linha horizontal do plano de falha com a linha N-S geográfica.
A inclinação é determinada pelo ângulo formado entre o plano de falha e uma superfície horizontal. As falhas podem surgir associadas e com configurações geográficas denominadas por fossas tectónicas ou grabens e maciços tectónicos ou horsts.




Quando a depressão ocupa uma extensa superfície, designa-se bacia de afundimento. Entre as falhas célebres figura a de Santo André na Califórnia, com a qual se relacionam os sismos ocorridos nessa região. Fossas dispostas em escadaria originaram a fossa tectónica do Vale do Reno, assim como o Mar Vermelho, o Mar Morto e as depressões do Vale do Rifte da África Oriental. Em Portugal Continental, são significativas, entre outras, as falhas de Chaves-Régua-Lamego, Bragança-Vilariça-Longroiva e Caminha-Monção.

NOTA: Abaixo da falha é sempre muro!

Fonte:http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/04/deformacao-das-rochas-falhas-e-dobras.html

Reflexão: Apresentamos o tema falhas de forma sintetizada e simples de modo a facilitar o estudo e a compreensão.

domingo, 2 de maio de 2010

Rochas Metamorficas

Minerais formadores das rochas Metamórficas

Os Minerais metamórficos originam-se principalmente pela acção da temperatura e pressão que geram uma grande quantidade de minerais, dentro dos quais muitos dificilmente seriam formados por outros processos.

As transformações minerais dependem, em primeiro lugar, da composição da rocha original, e depois, da natureza ou do tipo de metamorfismo a que foi submetida.

Sob o ponto de vista da composição inicial, as rochas podem ser associadas em quatro séries diferente enumeradas a seguir:




a) Rochas argilosas.

b) Rochas arenosas, ígneas ácidas e tufos; xistos ácidos e gnaisses.

c) Calcários e outras rochas carbonatadas.

d) Rochas ígneas intermediárias, básicas em seus tufos.

A) Nas rochas argilosas, os constituintes minerais são os produtos mais finos do intemperado. Essas rochas sofrem reacções e mudanças bem caracterizadas, são as rochas que mais se prestam para o estabelecimento dos sucessivos graus de metamorfismo.

B) As rochas são constituídas principalmente de quartzo e feldspatos, que são minerais estáveis em condições mais acentuadas de temperatura e pressão.

Essas rochas sofrem mudanças que são difíceis de serem acompanhadas.

C) Calcários e dolomites impuros, em condições de equilíbrio instável, ao variar a temperatura e pressão, convertem-se em grupos de novos mineraisO dióxido de carbono libertado dessas rochas, durante o processo metamórfico, facilita as mudanças mineralógicas.

D) As rochas da quarta série são do tipo magmático básico. Tomemos como exemplo o basalto.

Os principais minerais das rochas magmáticas basálticas que são os feldspatos do tipo plagioclásios sódico – cálcicos; os piroxênios e olivinas (que são minerais de ferro) etc. são facilmente susceptíveis à mudança metamórfica.



Fontes:http://www.geoturismobrasil.com/Material%20didatico/Rochas%20metam%F3rficas.pdf

Reflexão:Com toda esta pesquisa aprendemos várias informações sobre este tipo de rochas, sobre os seus minerais a sua formação, etc

Rochas Metamorficas

Factores do Metamorfismo:

Para que se processem os reajustamentos de uma rocha metamórfica, é necessária a intervenção de condições físicas propícias à formação de novos minerais e estruturas e impróprias para a persistência dos elementos da rocha primitiva.

Os factores básicos que regem os processos metamórficos são:

1. Temperatura


As rochas ficam submetidas a temperaturas que provocarão diversas alterações, embora essas temperaturas não sejam suficientes para fundir as rochas. Portanto, a temperatura favorecerá reacções químicas entre minerais aumentando assim a vulnerabilidade das rochas que serão sujeitas a pressões.

2. Pressão
As rochas encontram-se a diferentes profundidades, e, desta forma, sujeitas a pressões variadas.

Os reajustamentos do metamorfismo processam-se sob a influência da pressão da carga das rochas subjacentes.

3. Fluidos metamórficos

Nos intervalos das rochas predominam diversos fluidos que são importantes e frequentes nas rochas de baixo metamorfismo. Esses fluidos têm a capacidade de dissolver os componentes químicos dos minerais necessárias às reacções químicas e na sua ausência a velocidade das reacções é muito reduzida.

4. Tempo

O tempo é importante na influência que tem sobre a obtenção de equilíbrio nas reacções químicas.

Somente a longa duração do processo de reorganização mineralógica torna possível que as reacções químicas se verifiquem de modo a obter associações de fases em equilíbrio.


sábado, 1 de maio de 2010

Rochas metamórficos

Rochas Metamórficas

O que são?

A origem de seu nome vem do grego (meta = forma, mórficas = mudança).

As rochas Metamórficas têm origem no interior da terra, formam-se a partir de rochas que foram modificadas na sua estrutura, textura ou composição pela acção de altas temperaturas e pressões.

Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes.

O estudo das rochas metamórficas permite a identificação de grandes eventos geotectónicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da actual configuração dos continentes.


Tipos de metamorfismo
(processo em que as rochas sofrem várias transformações):


Rochas Metamórficas

Rochas metamórficas
As rochas metamórficas são o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes.
Como os minerais são estáveis em campos definidos de pressão e temperatura, a identificação de minerais das rochas metamórficas permite reconhecer as condições físicas em que ocorreu o metamorfismo.
O estudo das rochas metamórficas permite a identificação de grandes eventos geotectónicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes.
As cadeias de montanhas (p. ex. Andes, Alpes, Himalaias) são grandes enrugamentos da crosta terrestre, causados pelas colisões de placas tectônicas. As elevadas pressões e temperaturas existentes no interior das cadeias de montanhas são o principal mecanismo formador de rochas metamórficas.
O metamorfismo pode ocorrer também ao longo de planos de deslocamentos de grandes blocos de rocha (alta pressão) ou nas imediações de grandes volumes de magmas, devido à dissipação de calor (alta temperatura).



Fontes: http://solos.ufmt.br/docs/solos1/rochasmetam.pdf

Reflexão: Através deste post podemos estudar as rochas metamórficas e a sua formação. Retemos também algumas informações interessantes como o facto de as rochas metamórficas permitirem a identificação de movimentos geotectónicos ocorridos no passado.