quarta-feira, 10 de março de 2010

Zonas costeiras

As zonas litorais constituem um valioso recurso natural, insubstituível e não-renovável, do qual o Homem obtém, por exemplo, alimentos e recursos minerais, para além de serem importantes locais de lazer e turismo.


O mar é o receptor final dos sedimentos gerados no continente e constantemente drenados para as bacias oceânicas. Calcula-se que apenas 10% dos sedimentos depositados no mar sejam efectivamente produzidos pelo próprio mar. A observação das linhas de costa permite apreciar o trabalho do mar sobre o litoral e formas de acumulação de sedimentos. Nas regiões costeiras, onde as massa rochosas, estratificadas ou não, penetram na água com forte inclinação, proporcionam-se as condições para a formação de escarpados. Com o decorrer dos tempos geológicos, regiões costeiras podem afundar-se ou, por outro lado, as águas marinhas elevarem-se e inundarem regiões interiormente emersas.
Na linha de costa, existe sempre uma interacção de forças destrutivas, resultado da meteorização, erosão e, por outro lado, acções construtivas, por acumulação de detritos.
A linha de costa estabelece a transição entre os meios continentais e oceânicos.

Fonte: http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/geologia-problemas-e-materiais-do-quotidiano/zonas-costeiras

Reflexão: As zonas vertentes são um recurso litoral que temos de preservar mas as forças do mar, a erosão e a meteorização dificultam a sua preservação. Com o decorrer dos tempos geológicos, regiões costeiras podem afundar-se ou, por outro lado, as águas marinhas elevarem-se e inundarem regiões interiormente emersas.

domingo, 7 de março de 2010

Problemas da ocupação antrópica ( I )

Na imagem seguinte podemos observar uma sequência normal onde o tamanho do grão diminui da base para o topo, uma vez que a energia do meio vai também diminuindo. Trata-se de uma transgressão marinha, situação esta, resultante de um aumento do nível do mar. Numa sequência inversa sucede o contrário com aumento do tamanho do grão da base para o topo, regressão marinha. No gráfico da esquerda podemos observar uma tendência nos últimos milhões de anos para uma natural subida do nível do mar.



O aumento da temperatura média global do planeta (períodos interglaciários) vai provocar quer a expansão térmica dos oceanos, quer a fusão das massas de gelo, o que origina um maior volume de água. Esta situação pode levar a uma subida do nível médio das águas e, consequentemente, ao avanço do mar relativamente à linha de costa, ultrapassando o território onde se encontrava anteriormente a faixa litoral. Este tipo de fenómeno denomina-se transgressão marinha.

Devido às variações do nível médio das águas do mar com origem em fenómenos de glacioeustatismo, podem observar-se em certos locais do litoral níveis de praias elevados, que correspondem a vestígios de antigas praias, relacionadas com níveis do mar superiores aos actuais.
Estes depósitos de sedimentos litorais são denominados terraços marinhos ou "praias levantadas", podendo, em muitos casos, ser considerados como testemunhos das oscilações do nível das águas do mar causadas pelas glaciações como as que ocorreram, por exemplo, durante o Pleistocénico.

Imagem - Terraços marinhos. Praia de Lavadores (Gaia. Portugal).


Fonte: http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/geologia-problemas-e-materiais-do-quotidiano/zonas-costeiras

Reflexão: A transgressão e a regressão marinha são problemas existentes na costa litoral e um problema da actualidade. A transgressão é provocada pelo aumento da temperatura média global. A regressão marinha é provocada por vários factores como por exemplo as glaciações.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Bacias hidrográficas

Bacia Hidrográfica ou Bacia de Drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água. É uma área geográfica e, como tal, mede-se em km².A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas. Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela secção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na secção considerada.Em Portugal, são diversas as bacias hidrográficas. Disponibilizamo-las aqui listadas percorrendo a costa de norte para sul e depois de oeste para leste:







  • Rio Minho



  • Rio Lima



  • Rio Cávado



  • Rio Ave



  • Rio Douro



  • Rio Vouga



  • Rio Mondego



  • Rio Lis



  • Ribeiras do Oeste



  • Rio Tejo



  • Rio Sado



  • Ribeiras do Alentejo



  • Rio Mira



  • Ribeiras do Algarve



  • Rio Arade



  • Rio Guadiana

Fonte:


Reflexão:

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A miúda com cara de Lobo





Supatra Sasuphan, uma rapariga tailandesa de 6 anos e , também, a última pessoa que se conhece com Síndrome de Ambras. Esta menina sofre de um crescimento anormal de pêlos com 10 centímetros em todo o corpo, excepto nas palmas das mãos e dos pés.
Os médicos que estão a estudar esta doença, creêm que a mutação está no cromossoma 8. Mas mesmo que esteja, a descorta de um tratamento eficaz ainda pode estar muito distante. Esta doença é mesmo muito rara, pelo que só acontece em 1 em cada 10 mil milhões de bebés.
Supatra está a surpreender o mundo, não pela sua esquisita doença, mas pelo modo como lida com ela. "Diverte-me muito pregar sustos aos meus colegas", afirma ela. Muitos dos seus amigos compreendem e muitos deles também apresentam posturas cruéis.
Antigamente as pessoas que sofriam desta anomalia eram exploradas nos circos e rejeitadas pela comunidade.
Um doente que ficou para a história foi Petrus Gonsalvus, uma vez que a sua doença serviu-lhe a protecção do rei da França.








Reflexão: Aqui está um caso muito interessante e raro, o Síndrome de Ambras (que desconheciamos). É incrível o que uma mutação pode provocar, mas mais incrível é a forma como esta menina parece lidar com ela.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Movimentos em massa ( II continuação )

São factores naturais envolvidos nos movimentos em massa:





  • a gravidade;



  • a inclinação dos terrenos;



  • o tipo e as características das rochas (disposição no terreno, orientação, grau de alteração);



  • a quantidade de água no solo;
    acontecimentos bruscos, como sismos ou tempestades.



A prevenção dos movimentos em massa pode fazer-se através das seguintes medidas:



· elaboração de cartas de ordenamento do território, com definição de áreas apropriadas para diferentes actividades humanas;
· elaboração de cartas de risco geológico;
· remoção ou contenção dos materiais geológicos que possam constituir perigo.
· A contenção pode ser feita através de muros de suporte (com ou sem drenagem de águas),de redes e de pregagens.



Fonte: http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/geologia-problemas-e-materiais-do-quotidiano/zonas-de-vertente

Reflexão: Acerca dos movimentos de massa, o mais importante salientar é a sua influência na população. Um movimento de massa causa diversos danos tanto no ecossistema como na sociedade. Explicamos as consequências e as medidas de prevenção resumindo-as de forma clara e de fácil entendimento.

Crânio de bebé mamute é descoberto na Rússia

O crânio de um mamute de 20 meses de idade, foi descoberto recentemente numa ilha do arquipélago da Nova Sibéria, em frente a Iakutia, foi apresentado ao público em Moscou.
Nestes restos procedentes de uma ilha do Oceano Artico, únicos no mundo, segundo os palentólogos russos, podem ser vistos, no entanto, tecidos celulares que mostram o aparecimento dos caninos e dos demais dentes, o que os cientistas consideram uma particularidade muito rara, informou Evgueni Machtchenko, cientista do Instituto Paleontólogico da Academia Russa de Ciências.
O crânio, praticamente completo deste espécie comprova a conservação perfeita do corpo do filho da era quaternária. Para os cientistas russos, a sua presença nesta ilha onde, anteriormente, já haviam sido encontrados espécies adultos de mamute, demonstra que os grandes mamíferos viviam ali há quase 70 mil anos.
Segundo Vladimir Jegallo, do Museu Geológico Vernadski, estas descobertas contribuem para desenvolver a ciência do clima. Foram encontrados na Rússia 90% dos mamutes descobertos até o momento.


Representação de um mamute encontada na caverna de Lascaux, no sudoeste de França. As pinturas rupestres da caverna são datadas entre 18 mil e 15 mil anos atrás.

Reconstituição do esqueleto de um mamute.

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/63248http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/

Reflexão:

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Movimentos em massa ( I continuação )

Factores desencadeantes



Os principais factores desencadeantes são a precipitação, a acção do Homem, a ocorrência de sismos e tempestades nas zonas costeiras. Uma elevada precipitação durante um curto período de tempo, ou uma precipitação moderada durante um prolongado período, são factores que alterarão o equilíbrio em que se encontram as formações rochosas, podendo vir a desencadear um movimento de massa.
A acção do Homem pode revestir-se de diferentes aspectos para desencadear estes fenómenos.


Um dos mais comuns é a destruição do coberto vegetal. As plantas constituem um elemento de fixação do solo. Quando o coberto vegetal é destruído, a erosão processa-se de forma mais rápida e com efeitos mais devastadores.
Uma outra acção do Homem, capaz de desencadear movimentos de massa, resulta da remoção dos terrenos para abertura de novas estradas ou construções. Quando estas actividades não são efectuadas com o devido controlo, o seu efeito pode ser devastador.
Os sismos e as vibrações que provocam poderão fazer com que formações rochosas, que se encontram em posições instáveis, venham a sofrer uma derrocada.
As tempestades no mar afectam essencialmente as zonas costeiras mais escarpadas, uma vez que um continuado movimento das ondas vai desgastando as paredes rochosas das escarpas e pode provocar queda de blocos, quase sempre, de grandes dimensões.
Os movimentos em massa podem ser provocados por causas naturais ou antropológicas.