segunda-feira, 7 de junho de 2010

Motivo de orgulho!



Temos um motivo de orgulho nos Açores que esperemos que daqui a pouco tempo se possa dizer o mesmo em relaçao a todo o Portugal, quem sabe, o mundo. Deixo aqui uma notícia muito interessante que mostra que pelos vistos as energias renováveis "dão frutos" (sem veneno) e temos de saber colhê-los.Mais de metade da electricidade de S. Miguel é renovável!Com o crescimento da produção geotérmica e hídrica nos últimos tempos, etade da electricidade consumida em S. Miguel é de tipo renovável. Entre os primeiros meses de 2006 e de 2007, a produção de electricidade nos Açores demonstrou uma mudança bastante acentuada no tipo de produção, com uma redução significativa da energia produzida com fuelóleo de 76,1% em 2006 para 62,6% este ano. O gasóleo, que é menos significativo, teve uma redução inferior, de 7,3% para 7%. Mesmo assim, estaremos perante uma redução significativa ao nível das emissões de dióxido de carbono.A grande responsável por esta redução é a produção geotérmica, que neste período passou de 9,5% do total de energia produzida para 22,7%. Neste momento, a energia geotérmica representa 42,8% do total produzido na ilha de São Miguel, a única da Região onde ela existe. Segundo nota da EDA, este acréscimo deve-se à entrada em exploração da nova central geotérmica do Pico Vermelho, em Outubro de 2006.Ao nível das energias renováveis, não é a única que cresceu com algum significado: a produção hídrica passou de 4,6% para 5,3%, um crescimento de 20,4%. Já a produção eólica ficou-se por uma redução de 0,1 pontos, situando-se neste momento em apenas 2,4% da produção total. Estes dois tipos de energia passam a representar, neste período, 9% da produção total.Mas no caso de S. Miguel, quando se junta a energia geotérmica com a hídrica, o total é já de 51,6%, ou seja, metade da electricidade produzida já é de origem renovável. Aliás, como a energia eólica não tem qualquer expressão na ilha, é de prever que qualquer central que se instalasse cá facilmente faria a produção de renováveis ultrapassar a fasquia dos 60%.
fonte:www.da.online.pt 22/05/07
reflexão: podemos então dizer que temos um motivo de orgulho nomeadamente nos Açores e esperemos que daqui a uns anos abranja todo Portugal.

Fafe... o mestre do vento



O Parque Eólico de Fafe, o maior do país.O Jornal de Negócios adianta que, de acordo com um comunicado do Ministério da Economia, o parque tem uma potência de 80 megawatts (MW) e representa 10 por cento da potência total instalada em energia eólica. Ou seja, trata-se do maior parque do país, instalado até ao momento.De salientar que a produção anual de energia estimada é de 180 gigawatts (GWh), representando o dobro do consumo em baixa tensão do concelho de Fafe e 40 por cento superior ao consumo total.O Governo português iniciou o concurso para a atribuição de mais potência eólica em Portugal. No total, serão atribuídos 1.700 MW, 1.500 dos quais em duas etapas e exclusivamente dedicados aos «clusters». Independentemente do número de propostas que surjam, serão atribuídas licenças para apenas dois «clusters» em tranches de 1.000 MW e 500 MW, respectivamente.O vento tem vindo a tornar-se uma óptima fonte de energia primária para a produção de electricidade, apresentando custos externos e sociais muito baixos. Aliás, prevê-se mesmo que, a curto prazo, entre 2006 e 2010, a energia eólica possa competir com a produzida a partir dos combustíveis fósseis.fonte:publicado por Int em 22/09/05 - 20:37
(fonte:ciberia)
reflexão: Podemos então dizer que Fafe é o mestre do vento pois, é o maior parque eólico do país.

Gestão das águas subterrâneas

Uma vez que as águas subterrâneas dos aquíferos constituem um recurso importantíssimo de água doce, deve-se evitar a todo o custo a sua contaminação. No entanto, esta é contaminada com base em 3 aspectos diferentes:
Poluição física :ocorre quando se verifica uma variação, por exemplo, nos valores de temperatura ou de radioactividade na água de um aquífero. Tratando-se de um fenómeno temporário, com mais ou menos facilidade, rapidamente o aquífero adquirirá as suas propriedades físicas normais.
Poluição química - introdução na água de substâncias que podem prejudicar a sua utilização, tornando-a desagradável à visão, ao olfacto e ao paladar. Estas substâncias provocam a alteração das propriedades físicas e biológicas da água, tornando-a imprópria para muitas das suas utilizações.
Poluição bacteriológica - quando substâncias tóxicas ou organismos patogénicos aparecem na água, tornando-a imprópria para consumo e para as utilizações domésticas.



De uma maneira geral, a poluição que afecta as águas subterrâneas é causada pelas diferentes actividades do Homem. Assim, a poluição das águas pode ser dos seguintes tipos:
- poluição de origem agrícola: a agricultura, quando de carácter intensivo, utiliza grandes quantidades de adubos, pesticidas e outras substancias capazes de fazerem aumentar a produção. Estes produtos possuem substâncias perigosas, algumas tóxicas, tais como nitratos, fosfatos e mesmo metais pesados. A assimilação destes produtos, por parte das plantas, nunca é total, pelo que os fosfatos e nitratos não assimilados acabam por ser arrastados pelas águas das chuvas até aos aquíferos, poluindo-os.
- poluição de origem urbana: o aumento populacional tem causado enormes problemas de gestão dos resíduos que são produzidos pelo Homem. Os resíduos, mesmo quando depositados em aterros (ditos sanitários), com o decurso do tempo, sofrem diversas transformações, que originam materiais perigosos para os aquíferos. Destes materiais, os mais nocivos são as chamadas águas lixiviantes que, caso não sejam convenientemente tratadas, ou caso ocorra uma fuga destas águas, poderão contaminar, de forma irremediável, um aquífero.
- poluição de origem industrial: a actividade industrial, nomeadamente as industrias petroquímica, metalúrgica e alimentar, produz resíduos líquidos que são lançados, muitas vezes, nos solos ou nas linhas de água, sem qualquer tipo de tratamento. As substâncias poluidoras (metais pesados, produtos orgânicos e outras) geradas por estas actividades são, em alguns pontos do nosso país, responsáveis pelo estado de degradação em que se encontram alguns aquíferos.



Para além dos tipos de poluição já referidos, a sobreexploração de um aquífero pode, também, provocar a sua poluição. Retirar mais água do que aquele que os aquíferos são capazes de produzir pode provocar alterações químicas ou bacteriológicas, que os tornam impróprios para consumo.

Os casos de sobreexploração mais típicos são os que ocorrem nas zonas costeiras. Assim, se determinado aquífero, localizado no litoral, for explorado em excesso, a diminuição da quantidade de água doce possibilita o avanço da água salgada subterrânea em direcção ao continente, acabando por atingir as captações que se localizam mais próximo do mar. Quando esta situação acontece, dificilmente se conseguirá recuperar um aquífero.



Assim a manutenção dos aquíferos impolutos implica várias medidas como o controlo da intervenção antrópica, a análise periódica da qualidade da água captada, a aplicação de coimas pesadas, quer a nível individual quer colectivo, para quem polua estes recursos, etc. A sensibilização das populações para o uso correcto da água e o incentivo à gestão racional dos recursos hidrológicos são igualmente importantes para a preservação dos aquíferos.


Fonte: http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeticos.htm

Reflexão: Uma vez que as águas subterrâneas dos aquíferos constituem um recurso importantíssimo de água doce, deve-se evitar a todo o custo a sua contaminação. Retirar mais água do que aquele que os aquíferos são capazes de produzir pode provocar alterações químicas ou bacteriológicas, que os tornam impróprios para consumo.

Parâmetros característicos dos aquíferos:

A capacidade de um aquífero armazenar água está relacionada com a sua porosidade e a sua permeabilidade.
Uma formação rochosa diz-se porosa quando é constituída por um agregado de grãos, entre os quais existem poros, ocupados por ar ou por água, que podem estar ligados ou semifechados, condicionando a passagem de água.
A porosidade de uma formação rochosa é definida pela razão entre o volume dos espaços vazios e o volume total da amostra. A água também pode ficar retida em estruturas diferentes dos poros, as fracturas e diáclases das rochas, mas estas não estão relacionadas com a porosidade.



A permeabilidade é a capacidade que algumas rochas possuem de se deixarem atravessar com maior ou menor facilidade pela água. Em terrenos muito porosos em que os espaços são grandes e bem interconectados, como, por exemplo, em areias limpas, a permeabilidade é elevada. Se os poros, apesar de numerosos, se encontrarem semifechados e não permitirem a circulação da água, a permeabilidade é muito reduzida e a formação rochosa é quase impermeável.





É a conjugação destas duas características, porosidade e permeabilidade, que permite caracterizar os reservatórios de água subterrânea.
Bons aquíferos - rochas muito porosas e com boa permeabilidade (os seus poros têm dimensões adequadas e estabelecem ligações entre si).
Maus aquíferos - rochas com poros de dimensões reduzidas e sem qualquer ligação entre eles (permeabilidade fraca).





Nesta imagem é possivel constatar as várias camadas:
Camada A - zona de aeração (ao longa da qual a água se infiltra);
Camada B - zona saturada que constitui um bom aquífero (por exemplo, uma camada arenosa);
Camada C - camada impermeável que não deixa passar a água (por exemplo, uma camada
argilosa);
Camada D - camada com boa porosidade e boa permeabilidade, ou seja, boas condições para ser um aquífero (por exemplo, uma camada arenosa);
Camada E - substrato rochoso impermeável (por exemplo, um granito são e não fracturado).
Nesta sequência é possível identificar duas camadas com as características necessárias para serem consideradas bons aquíferos: a camada B e a camada D.


Fonte: http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeticos.htm

Reflexão: Uma formação rochosa diz-se porosa quando é constituída por um agregado de grãos, entre os quais existem poros, ocupados por ar ou por água, que podem estar ligados ou semifechados, condicionando a passagem de água. A permeabilidade é a capacidade que algumas rochas possuem de se deixarem atravessar com maior ou menor facilidade pela água.

domingo, 6 de junho de 2010

Aquíferos & contaminações

Para além de muitas contaminações possíveis como podemos ver na figura (um conselho, para verem melhor a imagem carreguem nela que vai dar maior no site d onde a tirei). Escolhi uma possível contaminação que se passa perto de Fafe e que tem um plano de minimização de riscos. A ligação ao IP3 do Sublanço Ribeira de Pena – IP 3 (Vila Pouca de Aguiar), que passa por Fafe (A7 / IC5 / IC25 * FAFE – IP3) apresenta certos riscos, ao nível da contaminação e da redução da qualidade das águas subterrâneas (aquíferos). No entanto foram apresentadas algumas recomendações e estudos para minimização do impacto. O estudo de Minimização dos Impactes na Qualidade da Água pretende avaliar os impactes sobre os recursos hídricos, em particular nas águas subterrâneas. O estudo compreende a análise da estimativa do acréscimo de poluentes nos cursos de água, derivados das águas de escorrência da plataforma, tendo em consideração as características do Projecto de Drenagem, bem como a identificação das zonas hídricas mais sensíveis à poluição. Foi ainda efectuado um levantamento dos pontos de água e foram propostas medidas de minimização. O estudo realizado permitiu concluir que as águas de escorrência da estrada estão a sere encaminhadas para zonas menos sensíveis e que nenhuma descarga será efectuada para as redes de rega, tal como solicitado na DIA (Declaração de Impacto Ambiental).

fontes: http://www.iambiente.pt/IPAMB_DPP/docs/SE165.pdf

reflexão : aqui, temos o estudo dos impactos e das contaminações do aquíferos e refere um pouco a cidade de Fafe.

Reservatório de águas subterrâneas - Aquífero

O aquífero é uma formação geológica subterrânea que armazena água e permite a sua circulação de forma a que a água possa ser extraída pelo homem em condições economicamente rentáveis e sem impactos ambientais negativos.
Muitos dos melhores aquíferos são arenitos ou rochas sedimentares clásticas. Contudo, qualquer rocha o pode ser, desde que seja suficientemente porosa e permeável - como, por exemplo, um calcário poroso, um basalto fracturado ou um granito com diáclases e erodido.
O comportamento da água subterrânea é condicionado, conjuntamente, pela geologia e geometria do aquífero onde se encontra.



Os aquíferos podem ser, de acordo com o armazenamento da água, de dois tipos - aquíferos livres ou aquíferos cativos ou confinados - servindo ambos para a extracção de água.
O aquífero livre é uma formação geológica permeável e parcialmente saturada de água. Apresenta uma camada impermeável (ex.: camada de argila) que retém a água, impedindo que continue a infiltrar-se. A água encontra-se à pressão atmosférica. A este local dá-se o nome de superfície piezométrica ou nível freático.



A água dos aquíferos livres atravessa várias camadas:
- Zona de aeração, localizada entre o nível freático e a superfície, onde ocorrem a infiltração da água, que circula na vertical, e fenómenos de capilaridade. O movimento da água é intenso e possui espaços preenchidos por ar.
- Zona de saturação, localizada a maior profundidade, com uma camada impermeável na base, onde o movimento da água, mais ou menos lento, é influenciado pela pressão hidrostática. Os poros das rochas deste local estão saturados de água.
- Franja capilar, localizada acima da zona de saturação, com uma espessura que varia de poucos milímetros, em terrenos arenosos grosseiros, a alguns metros, em terrenos argilosos. A água circula por capilaridade a partir da zona de saturação.



O aquífero cativo é uma formação geológica permeável onde há acumulação e circulação de água, limitada superior e inferiormente por formações geológicas impermeáveis. A recarga ocorre através de uma zona limitada que contacta com a superfície, mas colocada lateralmente.
A água encontra-se a uma pressão superior à pressão atmosférica; portanto, quando se efectua um furo para a extracção, a água sobe até à superfície piezométrica, dando origem a um furo artesiano. Quando, ao criar o furo, a água consegue atingir a superfície sob a forma de repuxo, o furo artesiano designa-se furo repuxante.



Fonte: http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeticos.htm

Reflexão: O aquífero é uma formação geológica subterrânea que armazena água e permite a sua circulação de forma a que a água possa ser extraída pelo homem em condições economicamente rentáveis e sem impactos ambientais negativos.

Águas subterrâneas



As águas subterrâneas constituem o maior reservatório de água doce do planeta Terra. Formam-se, essencialmente, a partir da infiltração da água da chuva e, uma vez no subsolo, podem formar toalhas ou lençóis de água quase imóveis, que alimentam as fontes e os poços, ou então circular por entre as fissuras das rochas.



cursos de água de superfície apresentam, em geral, uma morfologia característica denominada cársica.
Existem, no entanto, águas subterrâneas que têm uma origem diferente da infiltração. São as águas juvenis que provêm do interior da crusta, tal como certas águas termais, e aquelas que são retidas nas rochas (água higroscópica e água de retenção).
As toalhas de água são constituídas pelo conjunto da água que ocupa os interstícios das rochas porosas num domínio definido pela sua espessura e extensão. Entre os diversos tipos de toalhas ou lençóis de água podemos considerar as:
- freáticas, que ocupam as rochas superficiais permeáveis. O seu nível varia em função das precipitações. Não sendo perfeitamente horizontais, ocupam as irregularidades topográficas dos terrenos onde se encontram. Em clima temperado são principalmente alimentadas pelas chuvas de Inverno (Outubro a Abril) e o seu nível é mais ou menos alto em função da quantidade de precipitação;
- cativas, cuja superfície está abaixo do limite superior do tecto da formação geológica que a contém. O tecto é necessariamente impermeável;
- artesianas, em que a superfície superior ao nível do solo está situada a um nível inferior ao de certas zonas da parte cativa do lençol de água;
- aluviais, que se encontram nos aluviões dum curso de água. Estão mais ou menos relacionados com as águas do curso de água, mas, segundo o grau de permeabilidade dos aluviões, podem ter o seu nível mais elevado que o da água livre



As rochas podem funcionar como reservatórios de água que pode ser extraída, através de técnicas apropriadas, para consumo humano. O conjunto da rocha permeável e a água que contém, se esta for suficiente para ser utilizada como reserva, denomina-se aquífero. O estudo das águas subterrâneas (ou hidrogeologia) reveste-se de uma importância cada vez maior, à medida que o problema da água potável para alimentação das cidades se agrava, já que os aquíferos são explorados indiscriminadamente.

Fonte: http://dminas.ist.utl.pt/Geomuseu/RG2009/Estrutura%20Ind%FAstria%20Mineira%202009a.pdf
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/eductecnol/eductecnol_trab/recursosenergeticos.htm


ReflexãoAs águas subterrâneas constituem o maior reservatório de água doce do planeta Terra. Existem, no entanto, águas subterrâneas que têm uma origem diferente da infiltração. São as águas juvenis que provêm do interior da crusta, tal como certas águas termais, e aquelas que são retidas nas rochas (água higroscópica e água de retenção).