Temos um motivo de orgulho nos Açores que esperemos que daqui a pouco tempo se possa dizer o mesmo em relaçao a todo o Portugal, quem sabe, o mundo. Deixo aqui uma notícia muito interessante que mostra que pelos vistos as energias renováveis "dão frutos" (sem veneno) e temos de saber colhê-los.Mais de metade da electricidade de S. Miguel é renovável!Com o crescimento da produção geotérmica e hídrica nos últimos tempos, etade da electricidade consumida em S. Miguel é de tipo renovável. Entre os primeiros meses de 2006 e de 2007, a produção de electricidade nos Açores demonstrou uma mudança bastante acentuada no tipo de produção, com uma redução significativa da energia produzida com fuelóleo de 76,1% em 2006 para 62,6% este ano. O gasóleo, que é menos significativo, teve uma redução inferior, de 7,3% para 7%. Mesmo assim, estaremos perante uma redução significativa ao nível das emissões de dióxido de carbono.A grande responsável por esta redução é a produção geotérmica, que neste período passou de 9,5% do total de energia produzida para 22,7%. Neste momento, a energia geotérmica representa 42,8% do total produzido na ilha de São Miguel, a única da Região onde ela existe. Segundo nota da EDA, este acréscimo deve-se à entrada em exploração da nova central geotérmica do Pico Vermelho, em Outubro de 2006.Ao nível das energias renováveis, não é a única que cresceu com algum significado: a produção hídrica passou de 4,6% para 5,3%, um crescimento de 20,4%. Já a produção eólica ficou-se por uma redução de 0,1 pontos, situando-se neste momento em apenas 2,4% da produção total. Estes dois tipos de energia passam a representar, neste período, 9% da produção total.Mas no caso de S. Miguel, quando se junta a energia geotérmica com a hídrica, o total é já de 51,6%, ou seja, metade da electricidade produzida já é de origem renovável. Aliás, como a energia eólica não tem qualquer expressão na ilha, é de prever que qualquer central que se instalasse cá facilmente faria a produção de renováveis ultrapassar a fasquia dos 60%.
fonte:www.da.online.pt 22/05/07
reflexão: podemos então dizer que temos um motivo de orgulho nomeadamente nos Açores e esperemos que daqui a uns anos abranja todo Portugal.
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