A origem da Vida parece ter ocorrido há cerca de 3400 M.a., quando o nosso planeta já teria 1000 ou 1500 M.a. de idade. A célula conserva em si, a nível da sequência de aminoácidos, proteínas ou bases nucleotídicas, diversas marcas do seu passado, pois cada gene de uma célula actual é uma cópia de um gene muito antigo, ainda que com alterações.
Este é o motivo porque se considera a existência de um ancestral comum entre organismos que apresentem grande número de nucleótidos ou proteínas comuns.
Existem três modelos em discussão para explicar o surgimento de células eucarióticas a partir de células procárioticas, no entanto só explicarei dois, dado que o terceiro modelo é composto por os pontos fortes dos outros dois.
Modelo autogénico
Segundo o modelo autogénico , algumas células procarioticas ter-se-iam tomado progressivamente mais complexas. Prolongamentos da menbrana citoplasmática deslocaram-se para o interior do citoplasma, originando compartimentos, separados do resto do hialoplasma, que viriam a constituir os organelos celulares.
Como resultado dessa compartimentação foi possível ás células fazer uma divisão interna das suas funções.
Os defensores deste modelo sugerem que o primeiro compartimento a surgir dentro da célula foi o invólucro nuclear, o que permitiu a individualização do material genético no interior do núcleo. Como resultado do aumento do número de organelos celulares, estas células sofreram um aumento de tamanho acentuado.
Modelo endossimbiótico
O modelo endossimbiótico, actualmente o masi aceite, parte de uma característica típica de muitos seres vivos, a necessidade de viveram associados a outros seres vivos durante períodos mais ou menos longos do seu ciclo de vida. Assim o modelo admite que as células procarioticas primitivas estabeleceriam múltiplas associações entre si.
Algumas dessas células predadoras, por processos idêntico aos da fagocitose, ingeriam cianobactérias.
Umas vez no interior do citoplasma, algumas de entre elas não seriam digeridas e começariam a fornecer á célula hospedeira matéria orgânica resultante da sua actividade fotossintética e a receber em troca proteção,água e minerais necessários á fotossíntese.
Lentamente, entre estes dois seres associados, foi-se estabelecendo uma relação de simbiose, com proveito mutuo, que gradualmente tornou essas duas células uma estrutura indissociável e os dois seres dependentes da relação e incapazes de sobreviver separados. A célula da cianobactéria daria assim origem aos cloroplastos.
Várias evidencias parecem confirmar este modelo. De entre elas, salientam-se
- as mitocôndrias e os cloroplastos possuem membrana dupla;
- mitocôndrias e os cloroplastos possuem o seu próprio ADN
- Tanto os cloroplastos como as mitocôndrias dividem-se de forma independente do resto da célula eucariótica
- ambos os organelos possuem ribossomas idênticos aos que existem nos seres procariontes.
Apesar, disto há muitos aspectos da organização eucariótica para os quais este modelo ainda não apresenta respostas consensuais, nomeadamente, a origem do núcleo e dos restantes organelos menbranares.
Este é o motivo porque se considera a existência de um ancestral comum entre organismos que apresentem grande número de nucleótidos ou proteínas comuns.
Existem três modelos em discussão para explicar o surgimento de células eucarióticas a partir de células procárioticas, no entanto só explicarei dois, dado que o terceiro modelo é composto por os pontos fortes dos outros dois.
Modelo autogénico
Segundo o modelo autogénico , algumas células procarioticas ter-se-iam tomado progressivamente mais complexas. Prolongamentos da menbrana citoplasmática deslocaram-se para o interior do citoplasma, originando compartimentos, separados do resto do hialoplasma, que viriam a constituir os organelos celulares.
Como resultado dessa compartimentação foi possível ás células fazer uma divisão interna das suas funções.
Os defensores deste modelo sugerem que o primeiro compartimento a surgir dentro da célula foi o invólucro nuclear, o que permitiu a individualização do material genético no interior do núcleo. Como resultado do aumento do número de organelos celulares, estas células sofreram um aumento de tamanho acentuado.
Modelo endossimbiótico
O modelo endossimbiótico, actualmente o masi aceite, parte de uma característica típica de muitos seres vivos, a necessidade de viveram associados a outros seres vivos durante períodos mais ou menos longos do seu ciclo de vida. Assim o modelo admite que as células procarioticas primitivas estabeleceriam múltiplas associações entre si.
Algumas dessas células predadoras, por processos idêntico aos da fagocitose, ingeriam cianobactérias.
Umas vez no interior do citoplasma, algumas de entre elas não seriam digeridas e começariam a fornecer á célula hospedeira matéria orgânica resultante da sua actividade fotossintética e a receber em troca proteção,água e minerais necessários á fotossíntese.
Lentamente, entre estes dois seres associados, foi-se estabelecendo uma relação de simbiose, com proveito mutuo, que gradualmente tornou essas duas células uma estrutura indissociável e os dois seres dependentes da relação e incapazes de sobreviver separados. A célula da cianobactéria daria assim origem aos cloroplastos.
Várias evidencias parecem confirmar este modelo. De entre elas, salientam-se
- as mitocôndrias e os cloroplastos possuem membrana dupla;
- mitocôndrias e os cloroplastos possuem o seu próprio ADN
- Tanto os cloroplastos como as mitocôndrias dividem-se de forma independente do resto da célula eucariótica
- ambos os organelos possuem ribossomas idênticos aos que existem nos seres procariontes.
Apesar, disto há muitos aspectos da organização eucariótica para os quais este modelo ainda não apresenta respostas consensuais, nomeadamente, a origem do núcleo e dos restantes organelos menbranares.
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