domingo, 31 de janeiro de 2010
Sistemática e Taxonomia
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Sistemas de Classificação
Critérios Utilizados para Classificar os seres vivos
1. Morfológicos – devem ser usados cuidadosamente devido ao polimorfismo e às metamorfoses
1.1. Homologias
1.2. Analogias
1.3. Simetria corporal
1.4. Polimorfismo
1.5. Metamorfoses
2. Paleontológicos
2.1. Classificação de organismo já extintos
2.2. Estabelecimento de relações de parentesco
3. Relativos ao modo de nutrição
3.1. Fotoautotróficos
3.2. Quimioautotróficos
3.3. Fotoeterotróficos
3.4. Quimioeterotróficos
3.4.1. Por ingestão – digestão intracorporal
· Digestão intracelular
· Digestão extracelular
3.4.2. Por absorção – digestão extracorporal
4. Embriológicos
4.1. Homologias embrionárias
5. Cariológicos
5.1. Importante no estabelecimento de relações entre seres vivos
5.2. Número de cromossomas e outros aspectos são úteis
6. Etológicos
6.1. Diferenças encontradas em padrões de comportamento de grupos semelhantes
7. Bioquímicos
7.1. Comparação de biomoléculas, nomeadamente proteínas e ácidos nucleicos
8. Relativos à Organização Celular
8.1. Procariontes
8.2. Eucariontes
8.3. Unicelulares
8.4. Pluricelulares
8.5. Indiferenciados
8.6. Diferenciados
8.7. Complexidade e organização estrutural
8.8. Especialização estrutural e fisiológica das células
Nota: Estes critérios devem ser utilizados conjuntamente.
Taxonomia: ramo da ciência que trata da ordenação (classificação) e denominação (nomenclatura) dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança. Tem dois objectivos principais: considerar organismos estruturalmente relacionados e separá-los pelas respectivas espécies, descrevendo as características que distinguem uma espécie da outra; e ordenar as espécies, por categorias taxonómicas do género ao reino.
Nomenclatura: atribuição da designação científica aos grupos taxonómicos de acordo com as regras universalmente estabelecidas.
Sistemática: Utiliza os dados de diversos ramos do conhecimento para agrupar os seres vivos de acordo com o seu grau de parentesco e a sua história evolutiva. O seu objectivo é procurar as relações evolutivas entre os organismos e expressar essas relações em sistemas taxonómicos.
Nota: A espécie é um grupo natural visto que está separada das outras espécies devido ao isolamento reprodutivo e aos diferentes fundos genéticos.
Espécie: caracterizada por todos os indivíduos terem o mesmo fundo genético e se poderem cruzar entre si originando descendentes férteis (isolamento reprodutivo).
Categorias taxonómicas: espécie, género, família, ordem, classe, filo e reino.
Espécie: nomenclatura binominal – Canis familiaris (Lineu, 1758) – designação em latim, em itálico ou sublinhada (cada um dos nomes Canis familiaris), primeiro nome (o do género) começando com maiúscula e o segundo (restritivo específico) com minúsculas, entre parêntesis nome de quem primeiro classificou a espécie e a data se for espécie ou sub-espécie.
Sub-espécie: nomeclatura trinominal – Oryctolagus cuniculus algirus
Nota: Todos os taxa superiores à espécie têm nomenclatura uninominal, escrita com maiúscula.
Apesar da grande variedade de sistemas de classificação nenhum deles é perfeito. O conhecimento científico encontra-se em constante evolução pelo que nenhum sistema de classificação é definitivo.
Sistema de Classificação de Whittaker modificado
Critério
Monera
Protista
Fungi
Plantae
Animalia
Tipo de Célula e Organelos
Procariótica.
Sem organelos membranares.
Eucariótica.
Núcleo, mitocôndrias.
Alguns com cloroplastos.
Eucariótica.
Núcleo, mitocôndrias; sem cloroplastos. Parede celular quitinosa.
Eucariótica.
Núcleo, mitocôndrias, cloroplastos. Parede celular celulósica.
Eucariótica.
Núcleo, mitocôndrias; sem cloroplastos nem parede celular.
Tipo de Organização Celular
Unicelulares, solitários ou coloniais.
Unicelulares, solitários (a maioria). Alguns coloniais, outros multicelulares.
Multicelulares (grande parte). Alguns cenocíticos. Reduzida diferenciação.
Multicelulares, com diferenciação tcidular.
Multicelulares, com diferenciação tcidular.
Modo de Nutrição
Autotróficos (fotossíntese e qimiossíntese).
Heterotróficos (absorção).
Autotróficos (fotossíntese).
Heterotróficos (absorção e ingestão).
Heterotróficos (absorção).
Autotróficos (fotossíntese).
Heterotróficos (ingestão)
Interacções nos Ecossistemas
Produtores. Microconsumidores ou decompositores.
Produtores. Microconsumidores.
Macroconsumidores.
Microconsumidores.
Produtores.
Macroconsumidores.
Exemplos
bactérias
Amiba, paramécia, algas.
Bolores, cogumelos.
Musgos, fetos, plantas com flor.
Esponjas, insectos, baleias.
Principais Características dos cinco reinos de Whittaker
1. Monera
1.1. Existem em todos os tipos de habitat (mesmo aqueles em que não existem outras formas de vida ou dentro de outros seres vivos)
1.2. Possuem células muito simples, com umas única molécula de DNA circular e sem organelos membranares
1.3. Trazem várias vantagens:
1.3.1. Intervêm no ciclo de elementos químicos essenciais à vida (ex. azoto)
1.3.2. Fermentações bacterianas utilizadas na produção de alimentos (queijo, iogurte, vinagre, cerveja, etc.)
1.3.3. Produção de antibióticos
1.3.4. Simbiose com ruminantes – degradação da celulose
1.3.5. O Homem possui bactérias no intestino produtoras de várias vitaminas (flora e fauna intestinal)
1.3.6. Reciclagem de nutrientes nos ecossistemas naturais
1.4. Mas também algumas desvantagens:
1.4.1. Bactérias patogénicas – causam doenças (pneumonia, tuberculose, tétano, lepra)
1.4.2. Acção das bactérias decompositoras sobre os alimentos ou na contaminação das águas
2. Protista
2.1. Reúne menos consenso no que diz respeito aos organismos nele incluídos (desde as formas mais simples unicelulares até às algas multicelulares gigantes)
2.2. Existem: protistas semelhantes a animais (protozoários), semelhantes a plantas (algas) e semelhantes a fungos (mixomicetos)
2.3. Os mixomicetos distinguem-se dos fungos porque: são heterotróficos por ingestão e não apresentam parede celular quitinosa
2.4. Existem em ambientes húmidos
3. Fungi
3.1. São maioritariamente multicelulares (apesar de existirem alguns unicelulares – ex. leveduras)
3.2. São heterotróficos por absorção
3.3. Têm grande importância ecológica e económica (ex. produção de alimentos, antibióticos, têm um papel fundamental nos ecossistemas)
3.4. Podem estabelecer relações simbióticas (ex. líquenes e micorrizos)
3.5. Podem ser parasitas, causado várias doenças
4. Plantae
4.1. São multicelulares e fotossintéticas
4.2. Máximo de especialização morfológica e funcional
4.3. As primeiras plantas devem ter evoluído a partir de um ancestral aquático (provavelmente uma alga verde); a evolução deveu-se a uma maior adaptação ao meio terrestre, surgindo as plantas com tecidos vasculares
5. Animalia
5.1. Estão distribuídos por todo o tipo de habitats
5.2. Organismos eucariontes, multicelulares e heterotróficos
5.3. A distribuição dos animais por filos obedece, essencialmente, a características estruturais e a critérios relacionados com a embriologia
Fonte: http://www.notapositiva.com/resumos/biologia/sistclassific.htm
Fonte: http://www.slideshare.net/Loiruh18/sistemas-de-classificao
Conceitos chave
· Animalia
· Árvore filogenética
· Chave dicotómica
· Classe
· Espécie
· Família
· Filo
· Fungi
· Género
· Monera
· Nomenclatura binomial
· Nomenclatura trinomial
· Ordem
· Plantae
· Protista
· Reino
· Restritivo específico
· Restritivo subespecífico
· Sistemas de classificação ( Práticos, Artificiais, Naturais, Racionais, Horizontais, Verticais e Evolutivos)
· Sistemática
· Taxon
· Taxonomia
Reflexão: Esperemos que com o resumo anteriormente feito, com o slide e com os conceitos-chave, tenham ficado mais esclarecidos.
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domingo, 24 de janeiro de 2010
Em síntese:
Fixismo: admite que as espécies, desde o seu aparecimento, são imutáveis, ou seja, não sofrem modificações. Tem os seguintes ramos:
Criacionismo: defendia que todos os seres vivos tinham sido obra divina e que por isso eram perfeitos e não precisavam de sofrer alterações
Espontaneísmo: a vida surgia quando existissem condições favoráveis a isso, uma dessas condições era a existência de uma força vital
Catastrofismo: a existência de catástrofes naturais destruía determinados seres vivos, outras espécies existentes iriam povoar esses locais desabitados
Evolucionismo: admite que as espécies não são imutáveis e que sofrem modificações ao longo do tempo, antes de Lamarck era também conhecido como transformismo
Lamarckismo
- O meio é agente causador das modificações -> uma alteração do meio provoca nos seres vivos o aparecimento de novas características que lhes permitem a adaptação a esse ambiente
- Lei do Uso e do Desuso
- Lei da transmissão dos caracteres adquiridos
Factores que influenciaram Darwin na formulação da sua teoria
Darwin era fixista e acreditava que cada espécie tinha sido criada para ocupar um determinado local.
à Logo, a fauna e a flora das ilhas deveriam ser semelhantes entre si, por se tratarem de ambientes semelhantes.
Dados Biogeográficos
No entanto, constatou (numa viagem a bordo do navio Beagle) que as espécies de Cabo Verde (arquipélago) eram semelhantes às da Costa africana, mas diferentes das espécies das Galápagos (arquipélago).
à A explicação encontrada por Darwin para esta situação foi a de que as espécies dessas ilhas eram mais parecidas com as do continente por partilharem um ancestral mais recente, logo as semelhanças seriam resultado de uma descendência comum.
Nas Galápagos, ao analisar tentilhões, Darwin apercebeu-se que estes eram diferentes de ilha para ilha. Mas apesar dessas diferenças apresentavam grandes semelhanças entre si. Também eram parecidos aos da costa americana.
à Portanto deveriam ter uma origem comum. As condições existentes em cada ilha condicionariam, então, a evolução de uma espécie de tentilhão, conduzindo à diversidade observada.
Mas não o observou somente com os tentilhões. Também com as tartarugas se passava o mesmo.
Dados geológicos
Também a leitura da obra de Charles Lyell, mais especificamente, a Teoria do Uniformitarismo (princípio das causas actuais e gradualismo) influenciou Darwin: assim como acontecia com os fenómenos geológicos, também as espécies teriam evoluído lenta e gradualmente, modificando as características presentes nalgumas espécies. Os fósseis e fenómenos vulcânicos que Darwin tinha observado, contribuíram para a aceitação desta teoria por parte dele, assim como a idade da Terra estimada na altura (vários milhões de anos), que era considerada suficiente para permitir essa evolução lenta e gradual.
Dados demográficos
Num estudo demográfico de Thomas Malthus, tinha sido determinado que a população humana tinha a tendência de crescer geometricamente (progressão geométrica), ao passo que os recursos alimentares cresciam segundo uma progressão aritmética.
à No entanto os factores externos poderiam condicionar o crescimento da espécie.
Darwin transpôs esta teoria para os animais em geral. Assim admitia que apesar da tendência de crescimento das populações ser geométrica, na realidade isso não se verificava. Isto seria devido a uma série de factores exteriores: condições climáticas, escassez de alimento, competição, doenças, etc.
Darwin tinha verificado, por experiência própria, que a selecção artificial, recorrendo a cruzamentos controlados, permitia a selecção de determinadas características, ao seleccionar progenitores com as características pretendidas. Seria, então, mais provável que os descendentes também as apresentassem, o que se tornaria mais visível com o passar das gerações. Darwin transportou esse conceito de selecção para a Natureza, passando a chamá-la de selecção natural.
à Assim, consoante os factores ambientais, vão sobrevivendo e reproduzindo-se os indivíduos com maior capacidade de sobrevivência naquelas condições, os mais aptos. No decorrer do tempo e das gerações, as modificações vão-se tornando mais visíveis, no contexto da população.
Foi com base nestes pressupostos que Darwin propôs uma teoria evolucionista.
Conceitos essenciais do Darwinismo: selecção natural, variabilidade intra-específica, luta pela sobrevivência, sobrevivência diferencial, reprodução diferencial.
O que Darwin não conseguiu explicar: porque existiam variações entre os indivíduos de uma determinada espécie e como eram transmitidas as características aos descendentes
Darwinismo
- Variabilidade intra-específica
- As populações tendem a crescer segundo uma progressão geométrica, produzindo mais descendentes do que os que acabam por sobreviver
- Existe luta pela sobrevivência (vários descendentes são eliminados)
- Alguns indivíduos (os mais aptos) possuem características que são favoráveis à sua sobrevivência num determinado meio
- Os mais aptos vivem mais tempo (sobrevivência diferencial) e reproduzem-se mais (reprodução diferencial)
- As características mais adaptativas são transmitidas aos descendentes
- A lenta e gradual acumulação de características conduz, passadas várias gerações, ao aparecimento de novas espécies
Argumentos a favor do Evolucionismo(A: já utilizados por Darwin; B: surgem posteriormente a Darwin)
A1: Biogeográficos
à Importância da proximidade geográfica na distribuição dos seres vivos semelhantes
A2: Anatomia Comparada
à Estruturas homólogas (com o mesmo plano anatómico/estrutural e a mesma origem embriológica, podem ou não desempenhar a mesma função): traduzem a existência de um ancestral comum que, sujeito a pressões selectivas diferentes, evolui de forma a originar diversidade de indivíduos/grupos – evolução divergente
à Estruturas análogas (não apresentam o mesmo plano estrutural nem a mesma origem embriológica, desempenham a mesma função): realçam que pressões selectivas idênticas favorecem, a partir de estruturas anatomicamente diferentes, a aquisição de formas semelhantes para desempenho das mesmas funções – evolução convergente
à Estruturas vestigiais (órgãos atrofiados, que não apresentam uma função evidente nem importância fisiológica, num grupo de seres vivos, mas que se mantêm funcionais noutros grupos de seres vivos): sugerem que estes órgãos foram úteis a um ancestral comum que, sujeito a pressões selectivas diferentes, evoluiu em sentidos diferentes – evolução divergente
A3: Paleontológicos
à Fósseis diferentes de organismos vivos actuais
à Fósseis de transição
A4: Embriológicos
à A embriologia fornece provas a favor do evolucionismo, porque, em estados iniciais embrionários, são perceptíveis homologias entre várias espécies/classes, que não é possível observar em organismo adultos. Sugere a existência de um ancestral comum, que terá sofrido depois evolução divergente
B1: Citológicos
à A Teoria Celular, ao considerar que todos os seres vivos são constituídos por células e que estas são a sua unidade estrutural e funcional, sugere uma base comum para todos os seres vivos
à A existência de vias metabólicas idênticas em organismos aparentemente muito diferentes (ex. respiração em animais e plantas) sugere também um ancestral comum
B2: Bioquímicos
à Todos os organismos são constituídos pelos mesmos compostos orgânicos, o que sugere um ancestral comum
à A universalidade do código genético com intervenção do DNA e do RNA no mecanismo de síntese proteica aponta para um ancestral comum
à A sequenciação do DNA tem revelado homologias de código genético que apontam para uma relação de parentesco entre todos os seres vivos
à A hibridação do DNA permite estimar proximidade entre duas espécies diferentes, através do emparelhamento de cadeias de DNA de espécies distintas
Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução(inclui dados não utilizados por Darwin: da genética e da hereditariedade)
à Os indivíduos de uma população (unidade evolutiva) apresentam variabilidade devido a:
- mutações (aparecimento de novos genes à novas características)
- recombinação génica (diferentes possibilidades de combinação dos genes, na sequência da meiose e da fecundação)
à A existência de variabilidade intra-específica possibilita a actuação da selecção natural
à Os indivíduos com genes que lhes conferem características mais adaptativas para um determinado meio (os mais aptos) sobrevivem e reproduzem-se mais (sobrevivência e reprodução diferencial), transmitindo aos descendentes os seus genes, através das células reprodutoras, estes genes serão mais frequentes nas gerações futuras
à A acumulação lenta e gradual (gradualismo) destes genes ao longo de muitas gerações leva a alterações do fundo genético da população à surge uma nova espécie
Nota: O Homem pode, por vezes, intervir na evolução de determinadas espécies. Exemplos: apuramento de raças de animais e de plantas; OGM (organismos geneticamente modificados).
Fonte: http://www.notapositiva.com/resumos/biologia/fixismovsevolucionismo.htm
Reflexão: Com esta síntese, esperemos que todos os nossos leitores consigam assim, perceber os conceitos e seu significado.
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sábado, 23 de janeiro de 2010
Fixismo vs Evolucionismo
Fonte: http://www.slideshare.net/elvira.sequeira/apresentao-fixismo-e-evolucionismo
Reflexão : Este slide fala-nos do Fixismo vs Lamarkismo, de uma forma resumida mas que incide em todos os pontos fundamentais, fazendo com que a sua compreensão seja facilitada.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Lamarkismo
Fonte: http://www.slideshare.net/crisvit/lamarkismo
Reflexão: Este slide fala-nos do Lamarkismo – lei do uso e desuso e lei da herança dos caracteres adquiridos, de uma forma resumida mas que incide em todos os pontos fundamentais, fazendo com que a sua compreensão seja facilitada.
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução
Fonte: http://www.slideshare.net/sandranascimento/v-neodarwinismo
Reflexão : Este slide fala-nos do Neodarwinismo e dos contributos , de uma forma resumida mas que incide em todos os pontos fundamentais, fazendo com que a sua compreensão seja facilitada.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Darwinismo
Fonte: http://www.slideshare.net/catir/darwinismo
Reflexão : Este slide fala-nos do Darwinismo – Fundamentos de uma teoria evolucionista, de uma forma resumida mas que incide em todos os pontos fundamentais, fazendo com que a sua compreensão seja facilitada.
Publicada por tericris à(s) 14:29 0 comentários
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Sistemática dos seres vivos
Os sistemas de classificação dos seres vivos têm sofrido grande evolução ao longo do tempo. Os primeiros sistemas de classificação eram práticos, pois, para além de serem subjectivos e empíricos, ignoravam a realidade biológica dos organismos que pretendiam enquadrar, servindo, sobretudo, propósitos utilitários. Pelo contrário, os sistemas de classificação racionais utilizam como critério as características intrínsecas dos seres vivos. Considerados como sistemas de classificação artificiais, desde a Grécia Antiga até Lineu (séc. XVIII), por se basearem num reduzido número de características, estes sistemas foram aumentando o número de características utilizadas como critério de classificação, passando, por isso, a ser entendidos como sistemas de classificação naturais. As primeiras classificações naturais, características de um período compreendido entre Lineu e Darwin, reflectem, sobretudo, afinidades morfológicas, não considerando as relações evolutivas dos organismos ao longo do tempo. Por este facto designam-se por classificações horizontais. O período pós-darwiniano foi, sobretudo, caracterizado pelo aparecimento e desenvolvimento de sistemas de classificação filogenéticos. Estas classificações procuram exprimir relações evolutivas entre os grupos, mais do que afinidades morfológicas, fazendo-o tanto através de árvores filogenéticas como de cladogramas. Pelo facto de traduzirem o carácter dinâmico ao longo do tempo, associado ao processo evolutivo, estas classificações são consideradas classificações verticais.
O processo de classificação pressupõe a definição prévia de critérios e de regras de nomenclatura utilizadas na designação das categorias taxonómicas. Algumas destas categorias, também designadas por níveis taxonómicos ou taxa (plural de taxon), foram primeiro propostas por Lineu, tendo outras sido posteriormente acrescentadas. No sistema de classificação de Lineu e em todos os que se lhe seguiram, as categorias taxonómicas estão organizadas de forma hierarquizada, caracterizada por uma homogeneidade decrescente e uma amplitude crescente ao longo da série seguinte de categorias: espécie, género, família, ordem, classe, filo e reino.
De entre as regras de nomenclatura mais significativas destaca-se a designação ou nomenclatura binominal de espécie. Esta regra de nomenclatura proposta por Lineu estabelece a atribuição de dois nomes à espécie, sendo o primeiro iniciado por maiúsculas, o nome do género, e o segundo, que deverá ser sempre acompanhado pelo pri¬meiro e escrito em minúsculas, o restritivo ou epíteto específico. Se manuscrito, o nome da espécie deve ser subli¬nhado. Uma designação mais completa contará com o nome do autor e o ano de classificação.
Utilizando como critérios de classificação os níveis de organização estrutural, os tipos de nutrição e as interacções nos ecossistemas, Whittaker propôs, em 1979, uma reformulação do seu anterior sistema de classificação. De acordo com este sistema de classificação modificado, os seres vivos são agrupados em cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia, passando o Reino Protista a integrar as Algas. A inclusão de seres pluricelulares no Reino Protista leva alguns autores a sugerir a alteração da designação para Protoctista.
Sistemas de classificação posteriores vieram propor a criação de grupos superiores ao reino, designados por super-reinos ou domínios. Alguns propõem a criação de dois domínios: Procariontes e Eucariontes. Dentro do Domínio dos Procariontes, o Reino Monera com dois sub-reinos: Arqueobactérias e Eubactérias, e no domínio dos Eucarion¬tes os quatro reinos: Protoctista, Fungi, Plantae e Animalia.
Fonte: http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/Home/biologia-e-geologia-11%C2%BA/sistemtica-dos-seres-vivos-1
Reflexão: Para melhor "distinguir" os seres vivos, uma boa opção é agrupá-los em domínios, reinos, sub-reinos, categorias taxonómicas. Estas últimas estão organizadas por: espécie, género, família, ordem, classe, filo e reino. Todas estas "divisões" facilitam a caracterização e identificação de cada ser vivo.
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sábado, 9 de janeiro de 2010
2010 Ano Internacional da Biodiversidade
VISÃO lança a Enciclopédia Visual
O maravilhoso mundo dos animais está a chegar. São quatro livros de 64 páginas cada, com muitas fotografias, outras ilustrações e infografias espectaculares, dedicados aos mamíferos (dia 7 de Janeiro), às aves (dia 14), aos peixes e anfíbios (dia 21) e aos répteis e invertebrados (dia 28)
Acabámos de entrar em 2010, escolhido como Ano Internacional da Biodiversidade, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas. A VISÃO estará, mais uma vez, na linha da frente da defesa da biodiversidade e do Ambiente, contando agora com o apoio da Brisa, que se associou a nós nesta "missão". Vamos arrancar para este ano especial com o pé direito, publicando uma enciclopédia animal, para todas as idades, a melhor maneira de sensibilizar toda a gente, dos mais novos aos mais velhos, para a defesa dos diferentes habitats naturais da Terra e para a necessidade de preservar inúmeras espécies que estão em vias de extinção.
São quatro livros de 64 páginas cada, com muitas fotografias, outras ilustrações e infografias espectaculares, dedicados aos mamíferos (dia 7 de Janeiro), às aves (dia 14), aos peixes e anfíbios (dia 21) e aos répteis e invertebrados (dia 28). Uma verdadeira enciclopédia ilustrada, que nos transporta para o diversificado, estranho, surpreendente e fascinante mundo animal. E que o leitor poderá adquirir por um preço verdadeiramente excepcional de apenas um euro, nas próximas quatro semanas. Sempre com a sua VISÃO. E, já sabe, se é assinante, temos condições especiais para lhe propor: um desconto de 10% e a oferta dos portes de correio, na encomenda dos quatro livros
Fonte : http://aeiou.visao.pt/visao-lanca-a-enciclopedia-visual=f543185
Reflexão: O ano de 2010, que agora se inicia, será o ano de todas as expectativas no que concerne à Biodiversidade do Planeta. Será o momento de avaliar o desempenho quanto ao progresso na redução da taxa de perda da Biodiversidade a nível global, tal como foi acordado na Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, em Joanesburgo no ano de 2002. Será ainda a altura de se concluírem as negociações do regime internacional em recursos genéticos, bem como do estabelecimento de uma “nova Visão” e da concepção de um “Plano Estratégico” renovado para a “Convenção sobre a Diversidade Biológica”. Com isto, achamos que a Revista Visão, ao publicar as enciclopédias, faz com que as pessoas vejam a beleza dos animais e faz com que se sensibilizem devido á biodiversidade estar a diminuir drasticamente. O planeta está nas NOSSAS mãos!
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Biodiversidade - Conservar, preservar e proteger
A humanidade é ela própria parte da Biodiversidade e por isso a nossa existência seria impossível sem ela. Qualidade de vida, competitividade económica, emprego e segurança, tudo depende deste capital natural.
A Biodiversidade é fundamental para os "serviços ecossistémicos", ou seja, os serviços que a natureza fornece, como a regulação do clima, da água e do ar, a fertilidade dos solos e a produção de alimentos, combustíveis, fibras e medicamentos. A Biodiversidade é essencial para manter a viabilidade da agricultura e das pescas a longo prazo e é a base de muitos processos industriais e da produção de novos medicamentos.
Assim, a conservação da diversidade biológica, ou Biodiversidade, tornou-se uma preocupação global. Apesar de não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção actual, muitos consideram a Biodiversidade essencial. Neste contexto os conceitos de conservação, protecção e preservação da natureza têm vindo a evoluir no sentido da manutenção da Biodiversidade.
Segundo uma visão ética dos direitos, deveres e educação, a Biodiversidade desempenhará o papel de "ser um espelho das nossas relações com as outras espécies de seres vivos".
A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência. Assim, todos nós somos responsáveis por esta perda crescente da Biodiversidade, pelo que caberá a cada um de nós dar um pequeno passo que seja para fazer regredir este estado de degradação e para evitar uma iminente catástrofe a nível planetário.
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Biodiversidade - perda
A perda da Biodiversidade
O principal impacto da perda da Biodiversidade traduz-se na extinção das espécies que são irrecuperáveis.
O Homem é o principal responsável pela perda da Biodiversidade. As espécies têm sido exterminadas de maneira muito rápida pela acção humana. De entre algumas das principais acções do homem e suas consequências na perda da Biodiversidade do planeta poderemos apontar:
- A eliminação ou alteração dos habitats naturais;
- A super-exploração comercial das florestas, oceanos, rios, lagos e solos que ameaça muitas espécies marinhas e terrestres;
- A poluição das águas, do solo e do ar que desgastam os ecossistemas e matam os organismos;
A tendência crescente para a perda da Biodiversidade pode vir a ter profundas implicações no desenvolvimento económico e social da comunidade humana, pois é frequentemente acompanhada por profundas alterações ambientais.
Reflexão: A perda da biodiversidade deve-se grande parte ao facto de o Homem alterar os habitats dos seres vivos.
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Biodiversidade - o que é ?
Biodiversidade ou diversidade biológica é, genericamente, a soma de todas as formas de vida que habitam o nosso planeta, ou seja, é a diversidade da natureza viva.
Biodiversidade significa a variabilidade de organismos vivos, compreendendo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos. Refere-se à variedade de vida na Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da fauna, da flora, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas e ainda a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos. Refere-se também à riqueza (número) de diferentes categorias biológicas e à abundância relativa dessas mesmas categorias, incluindo variabilidade ao nível local, complementaridade biológica entre habitats e variabilidade entre paisagens.
Reflexão: A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, sendo responsável pelo equilíbrio e pela estabilidade dos ecossistemas.
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